Este blog, assim como vários outros, trará informações sobre a Imigração para o Canadá - mais especificamente, o processo para Quebéc. Mostraremos todos os passos desde o começo... Afinal, enviaremos nossos documentos amanhã, dia 15/01/2010. Um grande passo para uma nova vida! Sejam bem-vindos!!!

domingo, 30 de maio de 2010

Passamos!!!

Olá! A falta de informações neste bolg, era a espera da mais nova informação: passamos na entrevista!!! Estamos muito contentes!!! Aqui vai o nosso dia D!...

- RJ x São Paulo de Avianca (cia aérea). Pagamos caro, pois compramos no mesmo mês com menos 2 semanas do voo. Esta foi a mais barata que encontramos. Demos mole de comprar em cima da hora (aguardando uma promoção qqr), pois a GOL estava bem mais barata, se a compra fosse realizada com 20 dias de antecedência no mínimo, o q não foi o nosso caso. Mas a Avianca é óóótima!!!

- Chegamos ao aeroporto de Congonhas, dia 27/05/10 às 22h mais ou menos, e fomos para o Hotel Formule 1. Ele fica muiiito perto da "Berrini" (Av. Eng. Luiz Carlos Berrini). OBS: os taxistas de SP não querem enganar as pessoas. Pegamos o taxi (comum) no segundo piso do aeroporto. Não ficamos naquela fila enorme de taxis cadastrados... Deu menos de R$30,00. O hotel custou R$ 99,00 a diária, sem café da manhã, que custa R$ 7,00 (é bom!). O Ibis fica do lado do Formule 1 e custa R$ 149,00 com café. O marido não gostou do hotel, pois não tem frigobar e nem telefone no quarto. Mas eu gostei... É um esquema jovem e na base do "se vira"! No térreo vende-se água, maçã, biscoito, café... Tem internet no térreo (paga).

- 28/05/10, acordamos às 7h, nos arrumamos, já com a roupa da entrevista, e fomos tomar café (no hotel mesmo). Voltamos p/o quarto às 9h e completamos um formulário p/o processo federal, pois fizemos errado a questão 11 (histórico). Atenção nesta, pois a resposta, não é "nos últimos 5 anos".

- 10:00h mais ou menos, fomos p/a Berrini, que era muito próxima. Deu menos de R$10,00 o taxi. Chegamos muito cedo e ficamos lendo coisas em francês (das aulas) num café, que fica quase em frente ao prédio do escritório. Fomos às 10:50h p/o prédio. Falamos com a recepcionista e ficamos naquela sala de espera que vimos no filminho "O último que sair fecha a porta". Só tinha a gente. Perguntamos se podíamos deixar nossas coisas com ela e ouvimos: "pode deixar na sala mesmo, que não vai chegar mais ninguém de fora".

- silêncio... nervoso... A TV passava o showzinho que já relataram em outros blogs. Nosso nervoso era o esperado em uma situação dessas, como uma entrevista de tabalho.

- Umas 11h e 10min ela chamou a gente. Era a Marlene. Ela veio até a sala de espera e se apresentou. Nos levou até a sala dela (que era em frente). Usava jeans, cachecol, um tênis colorido... Ela é jovem e bonita. Parecia uma Designer e não alguém que ia nos entrevistar! Primeiro ela passou pela gente e depois que veio. A gente usava calça, camisa e sapato social, eu, usei um terninho e ele uma jaqueta tipo veludo. Quem me dera se pudéssemos ir despojados como ela.

- Ela perguntou de cara para ele a data de nascimento e depois p/mim. Digitou e se voltou p/gente. Perguntou se falávamos bem o francês, dissemos que "bem", não. Sorrimos. Ela explicou muito educadamente que iria falar devagar. Entendemos tudo até então. Ela começou a entrevistar o marido. Perguntou por que ele faz informática, o que mais ele gosta nesta profissão, como é o dia de trabalho na empresa e o que ele mais gosta de fazer lá. Pediu os comprovantes de trabalhado. Demos a Carteira de Trabalho e não bastou. Lembrei que eu tinha o contrato de trabalho e mostrei, mas ela nem olhou. Pediu algo como contra-cheques. E deixamos isso p/última hora, então as cópias que ele tinha, estavam na mochila, lá fora! Eu falei p/ele pegar também o crachá... Ele esqueceu. Mas trouxe uns 2 contra-cheques que imprimiu no trabalho (péssimo!...) nessa hora pensei, Fo***!!! Ah! Antes de tudo isso, ela perguntou sobre a formação dele e pediu o diploma. Eu dei o diploma e o histórico, abrindo a pasta (cheia de orelhas, com índice do que estava na divisória) e disse: "Je suis la secretaire"... e ri.
Nesta entrevista dele, em francês, ele só não entendeu muito bem umas duas perguntas. Numa delas, ele se corrigiu a tempo (eu ajudei tb). Perguntou se ele tem um chefe, acho que foi isso. Mas tb poderia ser se ele tem uma equipe e se a chefia. Nessa hora estávamos confundindo já as coisas. Aí ela perguntou se ele é melhor no inglês, e onde ele havia estudado (ah! tb perguntou isso antes da entrevista em francês - falamos que foi com uma professora particular) e ficou lá digitando muiiito!!!... Ficamos até trocando idéia sobre esta pergunta confusa (baixinho, em francês). Eu falei que temos uma professora particular tb de inglês, e que ela é canadense. Ficou uma conversa meio confusa, pq eu falei do nada (mas tinha que falar isso, né?!!!) enquanto ela digitava. Aí ela perguntou: "vcs tem uma amiga?". Aí falamos, "não, uma professora, mas que tb é nossa amiga". Confusão... hehe. E ela voltou a digitar!... A mais rápida que já vimos! Ah! Antes, qdo ela perguntou onde ele estudou inglês, ele respondeu: IBEU, e ela: "é um curso?", e ele falou que sim. Ok... Então, em inglês, ela perguntou se ele tem conhecidos lá, ele disse que sim. Ela perguntou como os conheceu, ele disse que 1 foi no trabalho. Ela perguntou se ele trabalha na mesma área. Ela perguntou o que ele fala de Montreal, se tinha algum ponto negativo, e o marido contou uma coisa chata sobre um problema de saúde que ocorreu (acidente) e que ele esperaria muito p/ser operado. Ou seja, teve que vir fazer aqui. Ela sorrindo, sem graça, perguntou se isso nos desapontou. Nós, sorrindo, dissemos que sim, mas com cara de "tudo bem... fazer o que?". Mas ele disse que o amigo está lá e que gosta muito de tudo. O que mais??? Acho que passou pra mim, e perguntou no que me formei. Disse que em "Paisagismo". Aí, ela fez a pergunta, que eu nem pensei que fizesse (burrice minha, pq tooooodo mundo faz, em entrevista comigo!): o que é o "Paisagismo". Eu expliquei muito mal: faz os jardins das ruas, das casas... E ela pediu meu diploma. Mostrei. Não pediu o histórico e nenhum outro documento até o final. Ela perguntou como eu poderia levar este trabalho/formação, sei lá... - na minha entrevista, eu não entendia tudo pq fiquei nervosona! Mas aparentávamos calma, eu acho -, eu disse que poderia levar o que estudei, mas que como lá é frio, é diferente. Mas logo depois eu disse que não quero trabalhar com isso. E ela olhou meu formulário e fez perguntas sobre o que escrevi que estudaria lá. Eu disse que poderia trabalhar também com algo administrativo, como secretária ou recepcionista. Ela perguntou se estava trabalhando, eu disse não. Perguntou onde trabalhei por último. Como eu disse que queria estudar no Québec, ela perguntou se eu pesquisei sobre estes cursos, e eu disse que sim. Ela queria ver algo sobre esta pesquisa e eu DE VERDADE, tirei do projeto esta página e esqueci de repor. Falei isso p/ela. Ok... Falei de 2 deles. Ela perguntou o tempo de curso (que de primeira, eu informei o custo). Aí ela perguntou se eu pesquisei sobre emprego na tal área administrativa, e o que vinha no corpo dos classificados destes empregos. E foi isso... Ela começou a digitar novamente... Muiiito e veio nos parabenizar!

Ufa!!! Acabou!!!... Fiquem tranquilos. Ela não quer ferrar ninguém, e sim, ajudar a realizar um sonho! Ou melhor, um real projeto de vida! ;)

Não demos entrada no processo federal no mesmo dia, pois às sextas eles não atendem ao público. Achávamos que atendiam até certa hora. Corremos à toa! Mas tá traquilo...

Aqui vai outra dica: o hotel Sheraton fica exatamente entre o prédio do escritório de imigração e o consulado. Bem no Shopping D&D. Mas é para quem quer gastar uma grana...

Caminho entre os dois escritórios: é só sair do prédio da Berrini, entrar na rua em frente e seguir até o Shopping acima. Corta ele. Ao sair, vire à esquerda. Vc estará em um complexo de prédios, e um deles, é o do consulado. Informe-se. ;)